Quando iniciamos a pesquisa para escrever esse artigo, muitos dados interessantes surgiram sobre a fragmentação de dispositivos e Sistemas Operacionais móveis, mas dessa vez, optamos por colocar nesse texto muito mais da nossa experiência e dos nossos parceiros de negócio, do que somente informações para responder à pergunta título do artigo: Android no dispositivo robusto é uma tendência?
Antes de responder, vamos tomar como base os últimos 5 anos como fonte de dados para análise. Em 2011, a mobilidade em empresas estava iniciando sua fase de mudanças. Operações que utilizavam notebooks começavam a demandar tablets e algumas aplicações que utilizavam coletores de dados experimentavam a troca por smartphones. As empresas começaram a investir em dispositivos móveis do tipo comum e também nos robustos (aqueles que possuem certificações de resistência contra quedas, poeira, líquidos e até mesmo área classificada).
Os aplicativos corporativos ainda estavam em fase inicial de desenvolvimento para as plataformas Android e iOS, porém, tablet-PCs com Sistema Operacional Windows não demandavam customização ou aplicativos específicos por possuírem compatibilidade total, já que a versão do sistema é exatamente a mesma de um desktop ou notebook.
Nos 3 anos subsequentes o que pudemos observar foi a implantação de tablets robustos Windows na área da saúde, serviço de campo e chão de fábrica em operações que demandavam um dispositivo robusto, seja para substituir um coletor ou notebook. As aplicações necessitavam um dispositivo robusto para suportar a operação e ter a durabilidade necessária para justificar o investimento. Outro ponto levado em conta era o Sistema Operacional Windows que tornava a máquina totalmente compatível com o ambiente da empresa e não demandava custos com desenvolvimento. O Android nessa época também era alvo de desconfiança da área de TI em termos de segurança e vulnerabilidade.
Também vimos nesse período uma tendência forte do uso de tablets e smartphones Android para times de força de venda, trade marketing e comprovação de entrega (dispositivos iOS também tem uma fatia pequena nesse tipo de aplicação). Essas foram as aplicações que tiveram aposta dos desenvolvedores em um primeiro momento, visto que a demanda não justificava o custo de um dispositivo robusto e era muito grande para não ser explorada.
Nos últimos 2 anos, o mercado de dispositivos Android tem crescido significativamente, fomentando o surgimento de novas aplicações e concentrando os esforços de desenvolvimento voltado para a plataforma. A alta gama de aplicações aliada a evolução do hardware dos dispositivos, que agora contam com processadores octa-core, memória RAM de 2 GB, telas maiores e câmeras melhores é uma justificativa para esse movimento do mercado. A plataforma também evoluiu significativamente em termos de segurança com o surgimento de APIs e também com o uso de soluções de container e MDM, o que a tornou confiável o suficiente para o ambiente corporativo. Mas o que o mercado sinaliza nos dias de hoje?
Temos visto os fabricantes de tablets e smartphones robustos apostando em produtos Android. Desde marcas menos conhecidas até líderes do mercado como Xplore e Panasonic (entre outra) recentemente lançaram um tablet robusto rodando Android. A durabilidade do form factory robusto aliada a disponibilidade de acessórios e aplicações corporativas comprovam que os dispositivos robustos devem sim ter sua versão rodando Android. Acreditamos que essa deve ser uma tendência para o próximo ano.
Consulte a equipe de vendas da Quebeck para mais informações sobre tablets e smartphones robustos rodando Android.
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